Cartilha: Tabaco
TABAGISMO

No Brasil, enquanto cerca de um quarto da população adulta fuma, os outros três quartos, que não fumam, dedicam parte de seu tempo criticando os usuários de cigarro. Fumar é considerado um “vício” para algumas pessoas e uma questão de direito de escolha e liberdade para outras.

Muitos fumantes acreditam ter direito de fumar, em ambientes fechados, perto de crianças e mulheres grávidas. Quando criticados, reagem com ressentimento.

Da mesma forma, muitos não fumantes se irritam, mesmo quando alguém está fumando na praia, num parque, em espaços onde a fumaça é facilmente dispersa. E estes, quando suas críticas não são ouvidas, também reagem com ressentimento.

Esta cartilha apresenta dados atualizados e científicos sobre esse tema tão relevante e, ao mesmo tempo, tão delicado.

As influências sociais e o cigarro

O hábito de fumar é promovido como um exercício de autonomia, de liberdade e como um símbolo de desafio às normas vigentes.

Por essa razão, a adolescência e a juventude são as faixas etárias mais suscetíveis à influência, tanto dos amigos como da publicidade, para experimentar e usar cigarros.

A busca de novas emoções, de integração com grupos de pares e de questionamento de padrões e regras, muitas vezes, aliada à falta de informação adequada sobre o assunto, leva muitos jovens, de ambos os sexos, a iniciar o hábito de fumar.

Esse comportamento não é influenciado apenas pela propaganda direta, mas também pelas as imagens apresentadas nos programas de televisão e nos filmes, nos quais heróis, heroínas ou personalidades famosas aparecem fumando e evidenciando a possível associação entre o glamour ou o sucesso e o fato de ser fumante.

A vulnerabilidade dos mais jovens a essas imagens e a alta possibilidade de ficar dependente da nicotina, presente no cigarro, indicam a necessidade de ter uma visão crítica diante dessa realidade.
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