Após o nascimento o cordão umbilical é seccionado e laqueado. Uma parte de aproximadamente 2 centímetros fica aderida a pele do recém-nascido, o qual é chamado de coto umbilical. Por ser bastante suscetível à infecções deve-se atentar quanto a realização correta do curativo do coto, afim de se evitar danos à saúde do recém-nascido. Alguns mitos e crenças das puérperas ou cuidadores podem interferir na prestação de cuidados ao recém-nascido principalmente no que se refere ao coto umbilical, sendo assim torna-se necessário identificar essas crenças para que se possa corrigir hábitos errôneos sem no entanto, desconsiderar seus conhecimentos prévios. Este estudo teve como objetivo conhecer os hábitos culturais das puérperas quanto a realização do curativo e cuidados com o coto umbilical.Trata-se de um estudo de caso de caráter descritivo, tendo como fonte de inspiração a teoria de LENINGER. Foi realizado na Santa Casa de Misericórdia da cidade de Lavras, durante o período de 20 a 27 de setembro de 2007, onde participaram 9 puérperas que tiveram seu parto ocorrido neste período. Com este trabalho foi possível perceber que o medo é o principal motivo da não realização do curativo do coto umbilical por parte das mães, além disso evidenciou-se que as orientações relativas ao curativa do coto só foram fornecidas às mães durante o puerpério.