Pesquisadores israelenses desenvolveram um açúcar tóxico para eliminar o mosquito transmissor da malária. O método é barato, tecnologicamente simples, ecologicamente correto e já está sendo utilizado no Mali, na África Ocidental. O método foi desenvolvido pelo Centro de Estudos de Doenças Tropicais e Infecciosas da Universidade Hebraica de Jerusalém, com ajuda da Fundação Bill e Melinda Gates.
Segundo o professor Yosef Schlein, o cheiro doce do néctar é irresistível para insetos sugadores de sangue. A partir dessa constatação, os pesquisadores desenvolveram uma isca tóxica, a ATSB, feita à base de um suco de frutas levemente fermentado misturado com açúcar mascavo e toxinas.
A isca foi testada por uma equipe internacional de numa região semi-árida do Mali, na África Ocidental e o uso do ATSB reduziu a população dos mosquitos de ambos os sexos em 90%. Os investigadores concluem que uma única aplicação da solução pode diminuir substancialmente a densidade da população de mosquitos portadores da malária.
Fonte: Revista Globo Rural